domingo, 21 de dezembro de 2008

Eu li...

A Pequena Alma e o Sol de Neale Donald Walsch

Era uma vez, em tempo nenhum, uma Pequena Alma. Ela sabia que era a luz, mas queria "sentir" o que é ser a Luz, logo conversava com Deus. Este dizia que não existe nada para além da Luz, mas ela tinha uma solução, isto é, rodeá-la de escuridão, que é o oposto da luz. A alma dizia que era especial e que queria ser a parte de "perdoar". Deus diz que não há nada a perdoar, que o que criou é tudo perfeito, dizendo para olhar à sua volta, onde estavam muitas almas. A sua alma disse que era, realmente, tudo perfeito, mas uma alma amiga disse-lhe que podia fazer algo terrível, mas sem a pequena alma se esquecer quem realmente era, isto é, a alma amiga, para a pequena alma poder perdoar. Confusos??? Não estejam, pois tudo se resolverá...

Eu acho que este livro é muito bom, pois tem imagens espectaculares e um texto muito bem escrito. A história é muito emocionante, atractiva e importante para as crianças e adolescentes, para a sua vida no futuro.


David Barbosa, 7ºF

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Eu li...

O Principezinho de Antoine de Saint-Escupéry

Neste livro, é contada a história de um menino muito pequenino que vivia no Asteróide B612, com os seus vulcões e a sua rosa. Um dia, resolveu fazer uma viagem. Um dos sítios por onde passou foi o Planeta Terra, onde encontrou um senhor, que tinha tido uma avaria no seu avião, a quem contou a sua história, por que sítios é que tinha passado, quem tinha encontrado na jornada...

Na minha opinião, esta história é bastante bonita, mas, ao mesmo tempo, difícil de entender. O facto de ter aguarelas do próprio autor faz com que o livro seja mais engraçado. Acho que devem ler este livro, pois é uma boa forma de passar o nosso tempo.


Pedro Senos de Aguiar 7ºF

Eu li...

Ulisses de Maria Alberta Meneres

A História fala sobre um herói que era conhecido por ser manhoso e valente,que vai ter de enfrentar alguns obstáculos,passando por sereias e ciclopes,tentado escapar à Feiticeira Circe para voltar à sua amada mulher,enquanto fazia as suas viagens heróicas.

O livro é muito engraçado! A minha parte preferida é quando Ulisses está com a sua tripulação na gruta do ciclope (polifemo) e lhe diz que o seu nome é "Ninguém". Adorei esse livro! Ele é um máximo!

Joana Raquel Quintaneiro Silva, 7ºD

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Eu li...

o Auto da Barca do Inferno de Gil Vicente

Este texto apresenta-nos o desfile de várias personagens que,depois de mortas, serão julgadas pelos pecados cometidos na Terra.
Assim, as almas vão chegando ao cais,onde encontram duas barcas representativas do seu destino: a do Paraíso,com o Anjo e a do Inferno comandada pelo Diabo, seguido pelo seu companheiro. Obviamente, a primeira conduziria à salvação; a outra levará os finados para a condenação eterna.
Em primeiro lugar, aparece-nos um Fidalgo de solar, acompanhado pelo pajem que lhe carrega a cadeira e lhe segura o manto. Este nobre é uma personagem-tipo, já que, sozinha, representa a classe social da Nobreza O mesmo acontece com aqueles que vão chegando: Onzeneiro, Parvo, Sapateiro, Frade, Alcoviteira, Judeu, Corregedor, Procurador, Enforcado e os Quatro cavaleiros de Cristo.
No fim, aqueles que lutaram pela fé católica e dilataram o Império são merecedores da salvação. O Parvo permanecerá no cais que funciona como uma espécie de Purgatório.
Em resumo: a forma como nós agimos na Terra conduzir-nos-á para o Céu ou para o Inferno!

Nós gostámos muito de analisar este auto,pois ele é intemporal,uma vez que os temas abordados continuam a ser actuais.Veja-se,por exemplo,a corrupção hoje em dia na banca portuguesa.
Por outro lado, através do cómico ,Gil Vicente vai dizendo as verdades e moralizando, fugindo à monotonia.


Eu li a obra e vi o Auto do Aleatório.
O texto, depois de adaptado,resultou numa peça teatral divertida e apropriada aos dias de hoje.Por exemplo, o encenador João Fino optou por não incluir o Judeu, uma vez que não faz sentido condenar alguém devido à sua religião.O Anjo, por seu lado, apresenta-se de uma forma um tanto ou quanto radical, com vista a uma maior aproximação ao público.
Efectivamente, adorámos ver a peça do GRETUA! Foi mais giro do que ler o auto!



9ºano, turma D

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

É Natal!


Os alunos do 6ºB festejaram o Natal no Lar de S. José, por iniciativa conjunta das disciplinas de Área de Projecto, Educação Musical e EMRC.
Belo encontro de gerações! Todos ficaram enternecidos com um presente singelo, duas canções de Natal e um conto muito bonito de Rosa Lobato de Faria "A menina da rosa amarela", inserido no livro da mesma autora "A voz do coração".
Em breve, estes mesmos alunos divulgarão o seu trabalho da área de projecto, criação de áudio-livros. Por agora, escolhem, distribuem tarefas e ensaiam a leitura de contos. Boa sorte!
Boas leituras e Bom Natal.

sábado, 13 de dezembro de 2008

Eu li...

O Planeta Branco de Miguel Sousa Tavares

Este livro fala-nos de três astronautas que tinham como missão atingir o Terceiro Sistema Solar. Quando lá chegaram, concluiram que poderiam não atingir todos os seus propósitos, uma vez que a nave e rádio não funcionavam. Além disso, quando acordaram, aperceberam-se que estavam mais velhos cinquenta anos e que tinham sido puxados para o Planeta Branco, ou seja, para o sítio dos mortos.
O que acontecerá a seguir? Para saberes, terás de ler esta obra cheia de imaginação!
João Rafael Castro, 7ºF, nº16

domingo, 30 de novembro de 2008

Feira do Livro 2008



Muitos, muitos livros para oferecer no Natal!
O lema foi "Oferece um livro, conquista um amigo!
E assim foi, a Feira do Livro foi um sucesso. Muitos alunos, muitos professores, muitos pais!







No dia 28 de Novembro, à noite, a Feira do Livro abriu à Comunidade
Música e Teatro

Programa da noite:
  • O Grupo Musança encantou-nos com sete canções, com vozes afinadas e delicadas
  • Dramatização do conto "O desejo do Lenhador", pela actriz Cláudia Stattmiller. Momentos de prazer, emoção e reflexão










Eu li...


O Rapaz que Ouvia as Estrelas de Tim Bowler

É uma obra profunda, que conjuga sensações auditivas e música com o relato dos factos de uma maneira prodigiosa. Mostra os processos psicológicos que podem levar à marginalidade, alienação, e a paixão que une as pessoas dotadas à música.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Dia Internacional das Bibliotecas Escolares



Para comemorar o Dia 27 de Outubro, Dia Internacional das Bibliotecas Escolares, oferecemos, a todos os alunos que requisitaram livros, uma pequena lembrança e solicitámos a sua opinião, relativamente a três aspectos:



. Para mim, a Biblioteca da minha escola é/não é importante porque…
. A orientação que recebo da equipa da Biblioteca é/não é útil porque…
. Estou/não estou satisfeito com os serviços da Biblioteca porque…

Eis algumas respostas dos alunos:

  • Para mim, a Biblioteca da minha escola é importante porque…

... podemos fazer trabalhos de pesquisa, podemos fazer os trabalhos, ler, etc. É um lugar maravilhoso.
Fernando Oliveira 6ºF

... sempre que preciso fazer pesquisas e de estudar sei que tenho o apoio da Biblioteca.
Maria 6ºB


... podemos ler, estudar, pesquisar, requisitar e até puzzles montar. Joana 6ºB

... a Biblioteca é muito fixe. Hugo

  • A orientação que recebo da equipa da Biblioteca é útil porque…

... quando eu preciso de ajuda, estão lá para ajudar. Rafael 6ºB


... consigo e encontrar o que procuro. Porque a Biblioteca tem livros variados onde procurar.
Leonor Cónego

... dá-nos informação quando necessitamos e ajuda para encontrarmos o que procuramos.
Valentina 6ºF

  • Estou satisfeito com os serviços da Biblioteca porque…
... eu gosto muito da Biblioteca. Ruben

... as pessoas da Biblioteca são atenciosas e muito simpáticas. Liliana 6ºF

...
tem boas condições e é alegre. Sofia Magano

... gosto dos livros, tratam-me bem e porque o serviço é eficiente. Francisca Vilão

Se estiverem interessados, podem responder, também, neste blogue.





Para a comemoração ser completa, fizemos dois lançamentos:



Voluntários da Biblioteca

Se gostas de ser útil e queres estar ocupado nos teus tempos livres, inscreve-te como voluntário da Biblioteca.
Podes desenvolver ou participar em muitas actividades, podes propor outras ou, simplesmente, ajudar no trabalho diário da Biblioteca Escolar.
Se tiveres algum familiar que tenha disponibilidade e jeito, podes convidá-lo para colaborar connosco. Será mais um voluntário ou mais um amigo!

INSCREVE-TE.
CONSULTA O REGULAMENTO




Logotipo da Biblioteca



domingo, 19 de outubro de 2008

Eu li...


Bela e Inteligente, Mas Tudo Lhe Corre Mal de Rosie Rushton
Gostei do livro, porque a história poderia passar-se com qualquer pessoa e ajuda a perceber a realidade, na qual há muita gente pobre e que precisa de ajuda, não só nos países pobres, mas mesmo ao nosso lado.
Marta Oliveira, nº14, 9ºB

Eu li...


As Crónicas de Spiderwick – O Livro Fantástico de Tony Diterlizzi e Holly Black
Gostei bastante deste livro, pois ensina-nos que não se deve acusar ninguém sem ter provas e também porque, ao ler este livro, entramos num mundo mágico muito diferente do mundo real, onde podemos dar largas à nossa imaginação e sermos nós próprios.
Sara Peixoto, nº 14, 9ºA

Eu li...


Fernão Capelo Gaivota de Richard Bach
Adorei ler este livro, porque nos ensina a desfrutar ao máximo da vida e que não devemos discriminar os outros por terem objectivos diferentes dos nossos.
Também gostei do facto de este livro salientar o significado da liberdade e que, para ser livre, só é preciso coragem e vontade.
Raluca Barb, nº9, 9ºA

Eu li...


As Lágrimas de um Assassino de Anne-Laure Bondoux
Este é um livro marcante, recheado de significado, que demonstra o quanto uma pessoa pode mudar, se tiver uma razão para o fazer. Mostra ainda a importância de um motivo para querer viver e para ser feliz.
Daniela Oliveira, nº 5, 9ºA

Eu li...


Agora Só Me Faltava Ter de Usar Aparelho Nos Dentes de Cathy Hopkins
É um livro positivo e que dispõe bem. Sugere haver muito mais qualidades dentro de nós do que aquelas que suspeitamos e ensina-nos a aceitarmo-nos como somos.
Daniela Oliveira, nº 5, 9ºA

Eu li...


Brisingr, Christopher Paolini

Adorei ler este livro, achei-o uma obra fantástica e uma continuação razoável para os títulos anteriores. Alguns dos acontecimentos previamente anunciados não corresponderam às minhas expectativas, pois foi-lhes dada demasiada importância enquanto spoilers para o livro e, quando realmente se concretizavam, não se mostravam assim tão marcantes, à excepção do final. Desta última parte, não gostei, porque morreu a minha personagem favorita.

Ana Cláudia Reigota, nº1, 9ºA

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Pedrinho Esqueleto


Estive a Ler o livro de Stella Carr com o título Pedrinho Esqueleto.
O que gostei mais foi da cena onde Pedrinho estava invisivel e desarmou os ladrões pregando-lhes o maior susto da vida deles...
É um livro muito engraço, que me fez rir muito, como a vaca Muuuuuuuuito.
O director é que não gostou nada da sopa de papel higiénico... não sabes tens mesmo que ler... para te rires como eu.
Muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito!
Paulo Pereira 6F.

domingo, 28 de setembro de 2008

E... um novo ano lectivo, muito jovem, aí está! Cheio de coisas novas, esperança e novos saberes.
Para todos, um bom ano!

Na biblioteca, vamos aprender muitas coisas novas, vamos viajar através dos nossos amigos livros e dar asas à nossa imaginação.

Como diz Mário Quintana "Ignorante é aquele que aprendeu a ler e não lê!"

Vamos, então, conhecer como se organizou o saber ao longo dos tempos e como utilizamos essa história na Biblioteca...

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Fernando Pessoa

120 anos de nascimento de Fernando Pessoa

Visita a nossa biblioteca e viaja até ao mundo

de Fernando Pessoa e dos seus heterónimos

segunda-feira, 9 de junho de 2008

História de uma Gaivota e do Gato que a Ensinou a Voar



Luís Sepúlveda, escreve-nos uma história doce, simples mas cheia de significado, como podem concluir ao ler esta história fantástica. “História de uma Gaivota e do Gato que a Ensinou a Voar” é uma fábula, em que os actores principais são gatos e gaivotas, mas apesar de estas poucas palavras poderem dar a entender de que se trata de um conto para crianças enganam-se, uma criança não consegue retirar desta linda história a lição de vida que ela contém. Temos então a história de um gato, Zorbas, gato grande, preto e gordo, que mora numa casa perto do porto de Hamburgo. Numas férias em que Zorbas fica em casa sozinho, estava ele a apanhar sol na sua varanda, quando lhe cai de repente á sua frente uma gaivota moribunda, que depois de ter sido apanhada pela maré negra, perde-se do seu bando e faz da varanda do Zorbas o seu ultimo destino. Porém, antes de morrer, põe um ovo, e faz dois pedidos a Zorbas, o primeiro é que tome conta da pequena gaivota que irá nascer, o segundo é que a ensine a voar. Perante o estado da pobre gaivota, Zorbas aceita os pedidos, sem se aperceber do tamanho de tal responsabilidade. Assim começa a sua aventura, que sendo fiel á sua palavra vai fazer todos os esforços para fazer cumprir a sua promessa. Até a pequena gaivota nascer, Zorbas, que até agora tinha uma vida descontraída, vê-se com a tarefa de chocar o ovo, desta forma quando a pequena gaivota nasce, Zorbas é chamado de mama. Neste momento, Zorbas procura os seus amigos, que o vão ajudar a cuidar da pequena Ditosa, assim a chamaram, e ajuda-lo nesta difícil tarefa. Os seus amigos são, Collonelo, um gato de alguma idade sempre pronto a dar um bom conselho, Secretário, o seu ajudante, o Sabe-Tudo, gato muito inteligente e o Barlavento, um gato marinheiro. Com as enciclopédias do Sabetudo, com a boa vontade de todos, e com o sentido de cumprir esta obrigação a todo o custo, este pequeno grupo de gatos, começa então esta difícil tarefa, de dar umas lições de sobrevivência a Ditosa, de a ensinar a voar, e de lhe dar o amor e carinho do qual a sua mãe ficou privada. Ditosa, integra-se bem no grupo, de tal modo que começa a achar que também ela é um gato, e que é com eles que ela quer ficar e começa então a lutar contra o esforço dos seus amigos. Mas Ditosa é realmente uma gaivota e a sua verdadeira natureza começa a vir ao de cima, e apesar da imensa vontade de ficar com a sua “família”, a vontade de abrir as asas e voar também a invade. De tal forma que numa noite chuvosa, Ditosa finalmente abre as suas asas, segue o seu destino, e voa, deixando Zorbas com lágrimas nos olhos ao ver partir a sua amiga, mas compreendendo também a necessidade dela de seguir a sua natureza. É uma lição linda, de dois seres completamente distintos, que por partida do destino se juntam, que por honra a uma promessa acabam por construir uma bela amizade, de um grupo de amigos que por lealdade a um do grupo, e que apesar de todas as dificuldades aparentes, o ajudam a cumprir uma promessa quase impossível de cumprir. Como podem ver, é uma parábola cheia de significado, a história de uma linda amizade e de valores que não vemos no dia a dia, um exemplo a seguir e mais do que isso, uma conclusão a tirar: tudo a que nos prestamos a fazer, se o quisermos verdadeiramente, conseguimos alcança-lo.


Maria Teresa Gonzalez

Para quem gosta de crescer com...
eis um valiosíssimo tesouro de encantar e ajudar a crescer....

A Mãe e Eu
O Pai e Eu
A minha Irmã e Eu
O meu Irmão e Eu
A Avó e Eu
O Avô e Eu
Deus e Eu
Num som encantado de valores e sentimentos verdadeiros, que brotam no mais íntimo do coração, em tons harmónicos de cor, vivacidade e ternura, Maria Teresa Gonzalez e seus ilustradores transformam a vida quotidiana, no mais singelo prazer de reflectir e sentir a paixão pela vida.
Boa Leitura para pequenos e grandes
para netos e avós
para pais e filhos
para irmãos e irmãs
...
para ti, espero!

"Em algumas famílias,
é a avó quem ensina a cantar, a dançar...
e também rezar..."


"As mães conseguem logo perceber se não estamos a contar toda a verdade...."



Posso conversar e brincar com os meus amigos
porque Tu colocaste a semente da Amizade no nosso coração
e vamos, em cada dia,
aprendendo a transformar essa semente
numa árvore com 30 metros de altura!"

filipetavares

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Novidades Junho 2008

A tua biblioteca tem sempre mais uma novidade!!!!

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Um escritor, uma vida, uma obra...




E mais uma visita aconteceu! Pelas 10 horas, José Fanha apareceu e encantou os presentes com a sua arte de "dizer palavras"! A sensação que ficou, foi de... ternura! José Fanha ama o que faz e vive para despertar o prazer pela leitura e, em especial, pela poesia. Ficou-nos, ainda, a certeza de que adora contactar com crianças e jovens e, de bom grado, correria todas as bibliotecas dos país, sem se cansar. Seria fantástico termos um animador como o José Fanha, a ler em voz alta, todos os dias... para nós.

Entretanto, vamos encontrando alguns alunos poetas...
Aqui, publicamos um poema criado por um aluno do 5º ano, para oferecer a José Fanha.

O Peixinho do Mar Negro dos Meus Olhos

O cheirinho a maresia,
Um peixinho engraçado
Que enquanto ria
Podia ser encontrado.


Era frágil e pequeno,
Solidário e amigo
Negro, moreno
Como o seu riso.


Amigos não tinha,
Segredos não partilhava.
Era uma mira

Para pistola tocada.


À noite brilhava,

Ao luar meu

E com alegria cantava

O canto de quem viveu.


Este peixe escrevia

Texto bonito

E com poesia

Ria um bocadito, mas sempre, sempre,

No mar negro dos meus olhos

Como filmes cómicos, e a brilhar de contente!


Autor: Pedro Nuno Alegrete Augusto
Oferecido pela turma do 5º A da E.B. 2,3 José Ferreira Pinto Basto, Ílhavo

Ano lectivo 2007/08









Algumas das perguntas que os alunos colocaram a José Fanha:

-Há quantos anos é escritor? 5ºB
-Porque é que foi para o colégio militar e como era a sua vida enquanto lá esteve? 5ºB
-Lemos num texto que gostaria de ser palhaço num circo. Porquê? 5ºB
-O menino do livro "O diário de um menino já crescido" é inspirado na sua vida? 5ºF
-Qual foi o livro que gostou mais de escrever? 5ºF
-Que tipo de livros gosta de ler? 5ºF
-O que o levou a ser escritor 5ºF
-Com quantos anos começou a escrever? 5ºF
-Era bom aluno a Língua Portuguesa? 5ºF
-Que línguas sabe falar? 5ºF
-Acha que escrever é uma forma de exprimir sentimentos? 5ºF
-Por que motivo escreveu "A noite em que a noite não chegou"? 5ºF
-Em que se inspirou para escrever "Alex ponto com" e as suas aventuras? 5ºF
-Qual foi o livro que mais gostou de escrever? 5ºF
-Que tipo de livros gosta de ler? 5ºF
-Quais são os momentos que mais o inspiram? 5º A
-Gosta de poesia? Qual o lugar que dá à Poesia nas suas leituras? 5º A
-O que motivou a sua paixão pela escrita? 5º A
-Viveu, ainda jovem, o 25 de Abril. O que sentiu? 5º A


Resumo das respostas, elaborado pelos alunos

José Fanha é um escritor muito divertido, nascido em 19 de Maio de 1951. Os seus pais divorciaram-se quando ele era pequenino e, por isso, foi criado pela sua avó.
Andou no colégio militar de Lisboa. Diz que, por um lado, era divertido mas por outro, muito doloroso.
A sua paixão pela escrita começou com a sua avó que lhe contava histórias que eram fascinantes para ele.
Agora, já feito um homem, diz que gosta de escrever para crianças porque ainda tem um pouco de "puto" dentro de si. Diz também que é totalmente toxicodependente da poesia. Para ele não há momentos especiais de inspiração. Diz, ainda, que para ele, ler é a base de todos as outras coisas e que escrever é uma forma de exprimir sentimentos. Acha que o 25 de Abril, foi uma revolução muito bonita pois em vez de sairem balas e tiros dos canos das espingardas saíram cravos vermelhos e brilhantes...

Escreve-se e lê-se MUITO por Ílhavo...

A nossa escola e o nosso agrupamento arrecadam um conjunto de prémios invejável no concurso literário Jovem 2008.
aqui deixamos a listagem dos vencedores.


A todos os vencedores os nossos Parabéns!

E aqueles que participaram e não alcançaram o "ouro" no reconhecimento das suas obras aqui deixamos a nossa nota de esperança, "estes pequenos contratempos, não são senão um caminhar para uma maior perfeição, para uma melhor obra...

não desistas acredita que podes ir mais longe..."

sábado, 24 de maio de 2008

Um escritor, uma vida, uma obra...

No dia 21 de Maio, pelas 10 horas, tivemos a oportunidade de conhecer mais uma escritora portuguesa. Por sinal, muito jovem e muito bonita! Vislumbramos uma carreira longa e com grandes êxitos!

Os alunos fizeram muitas perguntas, numa tentativa de descobrir todos os segredos e pormenores da vida de Ana Macedo. As suas respostas, numa linguagem simples e muito próxima da dos jovens, elucidaram... quase tudo! Pensamos que os dois livros publicados por Ana Macedo vão ter, a partir de agora, uma maior procura porque ela soube despertar a curiosidade de quem a ouviu. É muito interessante ler um livro e conhecer a pessoa que se esconde nas palavras! Felizmente, hoje em dia , os escritores estão bem mais perto de nós! Quando não há possibilidade de conhecer os nossos autores favoritos, sentem-se tão distantes, como se fizessem parte, apenas, do nosso imaginário mais longínquo... E, de repente: ali estão eles, de carne e osso, tão frágeis, tão humanos, como nós...



Algumas questões colocadas pelos alunos:
  • Quando e como descobriu que queria ser escritora? – Diogo 7ºB
  • Pensamos que escreveu um livro quando tinha catorze anos. Qual foi a sensação de o ter feito, sendo tão jovem? – Gregory e Ruben, 8ºB
  • O que a levou a escrever o seu primeiro livro? - Carolina Brota, 8ºB
  • Foi difícil editar o seu primeiro livro? Fale-nos um pouco acerca disso. – Guilherme, 7ºB
  • Quanto tempo demora, em média, a escrever um livro? – João Pedro, 7ºB
  • Como é escrever um livro? Dá muito trabalho ou é uma tarefa fácil? – João Pedro, 7ºB
  • Que tipo de livros é que lê (romance, novela, conto…)? - Guilherme, 7ºB
  • Onde é que vai buscar a inspiração para escrever? – Guilherme, 7ºB
  • Em que se inspirou quando escreveu o livro Lágrimas Coloridas? – Ana Rita, 8ºB
  • Por que razão é que os seus livros têm tantas páginas? – Catarina, 7ºC
  • Está, neste momento, a escrever algum livro? Caso esteja, será que nos pode desvendar um pouco da acção do mesmo? Qual será o título? – Catarina, 7ºC
  • Quanto tempo demorou a escrever o livro Lágrimas Coloridas? - Sara Neves, 7ºD
  • Por que razão começou a escrever? - João Fernandes, 7ºD
  • Alguém a influenciou escrever? - Inês Rufino, 7ºD
  • Os seus livros são só para público jovem ou pretende atingir outro público leitor? - Ana Costa, 7ºD
  • As histórias que conta baseiam-se em factos verídicos? - Catarina, 7ºD
  • Tem algum escritor favorito? Qual? - Carolina, 7ºD
  • Como se sente, depois de já ter publicado estes dois livros? É para si uma vitória ou acha que é apenas o começo de uma grande vida literária? - Sara Amador, 7º
  • Como reagiu a este sucesso? - Vasco, 7ºD
  • Pretende publicar mais livros? - Leonardo, 7ºD
  • Sendo mulher, porque escreve como se fosse um homem?
Resumo das respostas dadas pela escritora Ana Macedo:

Ana Macedo começou, muito cedo, a interessar-se pela leitura e escrita. Motivada pela família e por uma Professora de Português a quem mostrava os seus textos, adquiriu o gosto de escrever.t É uma paixão que tenciona cultivar até poder. Inspira-se, normalmente, observando a Natureza ou ouvindo música e, sempre que possível, tem necessidade de conhecer os lugares que descreve. As suas histórias são um misto de realidade e criatividade. Descreve, algumas vezes cenas que viveu ou episódios que aconteceram a outras pessoas.
Gosta muito de escrever poemas, mas não os publica. É uma forma de desabafo. Lê de tudo um pouco, mas tem mais tendência para o Romance. Gosta muito da escritora Alice Vieira, Inês Pedrosa, Fernando Pessoa, etc. As obras que mais a marcaram foram:"Se perguntarem por mim digam que voei" de Alice Vieira; "Meu pé de laranja lima" de José Mauro de Vasconcelos; "Nas tuas mãos" de Inês Pedrosa, etc.
Está a escrever mais um livro ao qual não deu, ainda, um nome. O tema é a dança, pela qual também tem uma grande paixão e passa-se na Rússia.
Não consegue explicar muito bem por que razão escreve na pele de um homem. Talvez porque só tem irmãos e gosta muito deles...

segunda-feira, 19 de maio de 2008

domingo, 11 de maio de 2008

Eu li...

História de Uma Gaivota e do Gato que a ensinou a voar de Luís Sépúlveda

Esta é a história de Zorbas, um gato grande, preto e gordo.
Um dia, uma formosa gaivota, apanhada por uma maré negra, deixa ao seu cuidado, momentos antes de morrer, o ovo que acabara de pôr. Zorbas, um gato de palavra, cumprirá as duas promessas que, nesse momento dramático, se vê obrigado a aceitar: não só criará a pequena gaivota, como também a ensinará a voar. Claro que, nestas duas missões, não estará sozinho; ele contará com a ajuda dos amigos Secretário, Sabetudo, Barlavento e Colonello, dado que as tarefas não são fáceis, sobretudo para uns gatos mais habituados a fazer frente à vida dura do porto, do que a criar uma gaivota.

Eu gostei muito deste livro, sobretudo pelo facto do gato Zorbas ter sido incumbido de criar uma gaivota (a Ditosa) e de ter conseguido ensiná-la a voar. Além disso, através da leitura desta obra, podemos aprender muito acerca da vida dos gatos (desde as dificuldades nos portos até aos problema ambientais a que estão sujeitos).
Aconselho este livro a quem gostar de fábulas, até porque tem uma moral: Que só voa quem se atreve a fazê-lo!

Rita Bastião, nº17, 9ºB

Eu li...

Inês e o Ministro da Educação de Maria Teresa Maia Gonzalez

A protagonista deste livro chama-se Inês, como facilmente se deduz.
Eu achei esta obra muito interessante, uma vez que fala de uma rapariga que se viu obrigada a mudar de escola. Com efeito, ela sai de um estabelecimento escolar público e vai para um particular. Quais as razões? Elas são duas: na sua antiga escola, ser constantemente criticada por ser filha de um político e comentarem que era favorecida nas notas que tinha.

Leiam! Vale a pena!

Dário Marques Padre, nº7, 9ºano, turma A

domingo, 27 de abril de 2008

Eu li...

O Mistério Das Catacumbas Romanas de Mafalda Moutinho
Gostei bastante de ler este livro, pois é interessante apesar de ser um pouco confuso. Para além disso, ensina-nos que não se deve julgar as pessoas pela sua aparência e mostra-nos que nem sempre aquilo que pensamos acerca das pessoas está correcto.


Uma bolada no vidro de Nuno Magalhães Guedes

Não gostei muito deste livro, porque acho que fala muito pouco sobre o assunto do título (“a bolada no vidro”) e porque fala sobre coisas que não têm nada a ver com isso. Por outro lado, este livro ensina-nos que, quando fazemos asneiras, não podemos ter medo de enfrentar as consequências, pois quanto mais tarde as enfrentarmos, pior é.


Sara Peixoto, nº17, 8ºA