terça-feira, 24 de maio de 2011

O prazer de ler...

Leitura e conversa com as escritoras da obra "Eu só vejo cores",  Alice Sarabando e Lília Cipriano

Adorei o encontro. O momento de que mais gostei foi quando a Lília nos disse o que a inspira a ser escritora. Ela inspirou-me e agora comecei a gostar de escrever.
Mariana Branca

O encontro com as escritoras...Bem, foi uma nova experiência. E foi espectacular!
Foi muito bom podermos tirar as nossas dúvidas sobre a obra e sobre as autoras, com as próprias autoras.
Foi muito bom termos lido este livro (“Só vejo cores”), pois é muito fácil de se ler e de se perceber a história. E acho que foi uma boa iniciativa da professora termos lido este livro na aula.
Joana Castro

Gostei da visita das autoras, achei que foi muito interessante e aprendemos muito.
Gostei da maneira descontraída como falámos sobre o livro “ Eu só vejo cores “e de saber algumas coisas sobre a vida das autoras, como escreviam, onde escreviam etc.
João Afonso

“…Penso que esta iniciativa se devia repetir mais vezes, pois com ela, pode ser que nós, alunos, comecemos a ler e a escrever livros.”
Bárbara

Eu gostei do encontro com as escritoras.
Elas foram muito simpáticas e as nossas dúvidas ficaram todas esclarecidas.
Aprendi coisas novas com elas e recebemos muitos conselhos sobre a escrita.
E ainda tivemos direito a um “cheirinho” do seu próximo livro.
Inês Viegas

Adorei o nosso encontro!
As senhoras são muito simpáticas e acho que correu muito bem.
Penso que a nossa turma excedeu as expectativas, porque fizemos bastantes perguntas, às quais as autoras responderam com respostas interessantes. “Eu só vejo cores” um livro de fácil leitura que podemos ler em Estudo Acompanhado, pois só dispúnhamos de 45 minutos/semana.
Beatriz Fernandes

Gostei muito do encontro com as escritoras. Achei-as muito espontâneas e abertas para falar de tudo. Estavam muito à-vontade. Consegui sentir que podíamos falar de tudo com elas. Penso que toda a turma, se sentiu confortável e conversámos muito normalmente e abertamente, como se as conhecêssemos há algum tempo.
Foi uma conversa muito agradável e achei as escritoras muito simpáticas.
Beatriz Viana

É pena não haver mais aulas assim. Podíamos conversar com as autoras dos livros de que gostamos. Devem continuar a escrever para eu continuar a ler e para que todos tenhamos a oportunidade de as ouvir outra vez, visto que já vão publicar outro livro. Marisa

Eu adorei o encontro com as escritoras, apesar de achar que devia estar pelo menos um intérprete presente, para facilitar a comunicação com os alunos com problemas auditivos. De resto, achei que foi um encontro muito interessante. As autoras responderam a todas as perguntas colocadas e deram alguns conselhos extra.
Filipa Lopes

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A obra "Eu só vejo cores" de Alice Sarabando e Lília Cipriano foi objecto de análise pelos alunos do 8ºC, na aula de Estudo Acompanhado. Entusiasmados, até porque as autoras vêm à biblioteca em breve, aqui ficam alguns comentários dos alunos:

Depois de ler é bom imaginar e recordar.

O livro é muito interessante e chamativo porque nos deparamos com as paixonetas da adolescência e com doenças raras que levam muitas vezes à discriminação embora o livro nos ensine a não fazê-lo.
É um livro muito cativante porque conjuga os conhecimentos de uma professora, de seu nome Alice, e de uma jovem, a Lília, sua ex-aluna, de que resultou uma obra “super radical”.

Beatriz Fernandes, 8ºC

Achei este livro MESMO muito cativante, muito interessante.
A história fala da vida real e de um amor diferente e dá a conhecer uma doença rara. Incentiva à não discriminação e à amizade.
Este livro é mesmo muito bom de se ler e é bastante fácil envolvente
Joana Castro, 8º C


Olá! Bem… Parece que terminámos de ler outro livro.
Desta vez um comentário diferente. Fui-me apercebendo com o desenrolar da história que um grande amor acabara de nascer entre Diana e Miguel. Um amor discreto e misterioso! Uma coisa do outro mundo: algo diferente, lindo, algo bom de se ler. Um livro super interessante, com muitas curiosidades e dúvidas à mistura. Vale a pena ler até à última página. ADOREI!

Filipa Lopes, 8ºC


“Achei o livro “Eu só vejo cores” de uma imaginação tamanha! Uma rapariga deslumbrada pelas cores, dando-lhes uma importância muito relevante, acabar com um rapaz que mal conseguia vê-las e distingui-las foi muito romântico.
Achei-o cativante e interessante. Adorei lê-lo.
Beatriz Viana, 8ºC


Este livro foi muito interessante pois retrata situações da vida real, as duvidas que existem na adolescência, os primeiros amores… Como gosto deste tipo de temas, este é um livro que me cativa bastante e, se também gostam, é um bom livro para vocês.
É um livro que nos leva para uma vida que, embora não sendo a nossa, se enquadra nela.

Inês Viegas, 8ºC

Achei este livro interessante. Conta a história de uma rapariga que gosta de ler e desenhar e de um rapaz que adorava música clássica. Conhecem-se, mas os primeiros encontros não correm da melhor maneira…
Miguel tem um problema visual mas Diana não se importa. Por isso achei este livro interessante e recomendo-o. Aprende-se muito.
João Afonso, 8ºC


Achei o livro muito interessante e divertido. Fala muito sobre o amor e gostei muito quando a Diana e o Miguel começam a namorar. Foi lindo e muito romântico. Adorei!
Mariana, 8ºC

sábado, 21 de maio de 2011

Ílhavo e a sua gente... Carlos Paião

Muita alegria, muito entusiasmo, muita emoção... Carlos Paião esteve presente na biblioteca Municipal de Ílhavo!



segunda-feira, 16 de maio de 2011

À conversa com... João Gil

João Gil, jovem escritor e ex-aluno desta Escola

No dia dezasseis de Maio, a Escola Básica José Ferreira Pinto Basto teve o privilégio de receber João Gil, autor do livro Restas Quão Só P. e ex-aluno desta instituição, o que muito a honra.
Os alunos escolhidos para esta sessão foram os que integram as turmas B e C, dos oitavo e nono anos, respectivamente. Antes da mesma, foram lidos, em sala de aula, alguns poemas, efectuadas e seleccionadas algumas questões, consideradas pertinentes pelos discentes. Assim, em primeiro lugar, quiseram saber quantos anos tinha demorado, a ser feita, esta compilação, questão à qual o jovem poeta respondeu que tinha começado a reunir os poemas em dois mil e sete. Contudo, a sua aventura pelo mundo da escrita começou muito antes, quando frequentava o quinto ano. Aliás, foi nessa altura que escreveu o primeiro poema : “Roma”. As namoradas foram a sua grande inspiração, mas a mãe e a professora de Língua Portuguesa do terceiro ciclo também têm um lugar especial nesta motivação pelas letras. Depois, há outras pessoas: o pai, outros professores, amigos…
Como seria de prever, não foi fácil conseguir uma editora. Depois de inúmeras tentativas, chegou, via e-mail, a notícia de que a “Corpos Editora” queria editar o seu livro. Com efeito, esta empresa é conhecida pelo facto de “lançar novos talentos”, gostando de “arriscar”, segundo João Gil.
Não tendo um lugar predilecto para escrever, refere que pode fazê-lo em qualquer sítio e com qualquer material. Tudo serve, desde uma folha até ao talão do “Multibanco”, para rabiscar ideias e sensações. “O importante é absorver o que nos rodeia!”, acrescenta.
Talvez o seu poema preferido seja “Arrependimento”, pela maneira como se refugia nas palavras. Com certeza, o seu poeta de eleição é Fernando Pessoa, alguém que adora ler e que é mestre na arte de escrever “acerca da natureza”.
Desta ainda curta experiência de poeta, retira já algumas certezas: precisamos de ser persistentes, mesmo que, às vezes, tenhamos de “engolir sapos”; não devemos fazer tudo sozinhos, mas as escolhas necessitam de ser feitas. Os sacrifícios são necessários; “não podemos nunca deixar de tentar”, pois é “preciso absorver o Mundo”.
No futuro, poderá conciliar o seu curso superior (“ Ciências Farmacêuticas”) e a actividade de escritor. Agora, durante a época de exames é difícil escrever. “Quando não há exames, é tudo mais fácil; há mais calma.”. No futuro, “uma coisa não empatará a outra; será como desfragmentar um disco.”. Provavelmente, nunca usará um pseudónimo, pois não lhe agrada a ideia.
Embora escreva textos narrativos, o seu namoro é com a poesia. Interrogado acerca da temática da “morte”, tão recorrente nos seus escritos, refere que fala tanto acerca dela, como acerca do nascimento, pois esses momentos “são só nossos; são naturais”. Essencialmente, “gosto de ligar a minha poesia à natureza. Não falo muito, mas o meu pensamento é direccionado para ela; será um anarquismo verde!”.
E assim terminou esta “Conversa”, a primeira de muitas! Ficamos à espera, ansiosos e … cheios de orgulho nesta geração que não é rasca e que se desenrasca muito bem na difícil arte da escrita.